Bochincho
Ao Rubens de Barcellos
Huâi-huin, huâi-huin, huâi-huin, huâ-huaia-hun...
O gaiteiro abre a gaita no bochincho...
Por gostar de fandango foi que eu vim,
Mas ’stá apertado como queijo em cincho....
Gaitero, toca um “chóte” só pra mim,
Pois ninguém “junta” no rincão que eu rincho!
Quero ver se aqui tem algum micuim
Que queira se meter como capincho...
Veio o “dono” com parte de tetéia,
Já le traquei meu mango na idéia,
Pois pra me esparramar foi mesmo um upa!
Dei um talho de adaga no gaitero,
Atravanquei um coice no candiero
E levei uma china na garupa...
Esse soneto, publicado originalmente em 1925,
Manuel do Nascimento de Vargas Neto
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Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial No Derivatives
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Um comentário:
Bem que vocês,podiam traduzir esse poema,pois se trata de um conto regional e não dar pra entender certas palavras.
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